Século X
959
1ª referência a Aveiro em testamento que a Condessa Mumadona Dias, viúva do Conde Hermenegildo, senhora de grande nobreza e muito rica de bens e virtudes, fez ao Mosteiro de Guimarães a 26 de janeiro de 959. Entre as propriedades legadas, aí se referem as terras "in Alauario et salinas que ibidem comparauimus".
Século XII
1187 | Doação de Aveiro por D.Sancho I a sua irmã D. Urraca Afonso.
Século XIII
Aveiro é elevada a Vila.
Século XIV
1361 | “A 29 de maio de 1361, nas cartas de Elvas, os procuradores de Aveiro pediram a liberdade de fazer o sal que pudessem, abrogando-se a legislação contrária. Mais tarde, a 17 de janeiro de 1434, El-Rei D. Duarte haveria de confirmar e outorgar aos pescadores de Aveiro todos os seus privilégios, foros, liberdades, graças, mercês e bons costumes, que sempre usaram e costumaram.”
1372 | A 14 de abril de 1372, num documento assinado em Avelar, D. Fernando fazia a D. Leonor Teles livre e pura doação, entre vivos, da vila com seu termo e porto de mar e com todas as suas dízimas e portagens, tributos reais, direitos e pertenças dela, e ainda com o padroado das igrejas, entradas e saídas, montes, fontes, rios, ribeiras e pescarias.”
Século XV
1418
Após um devastador incêndio, e por iniciativa de D.João I, a vila foi reconstruída e cercada de muralhas (esta fortaleza vem a ser destruída no século XIX, sendo parte das pedras utilizadas na construção dos molhes da barra nova).
1434 | D. Duarte concedia o privilégio «ao concelho da vila de Aveiro para aí fazerem feira cada ano, que começará no primeiro de maio e durará até ao dia de S. Miguel (8 de maio), que são oito dias»; e «os que a ela vierem comprar e vender pagarão só meia sisa». Feira esta que prevaleceu até aos dias de hoje, mas que entretanto mudou para o mês de março.
1485 | D. João II, doou a vila à irmã, a Infante D. Joana, recolhida no Mosteiro de Jesus, de Aveiro. A doação foi em 1485, conservando a donatária o senhorio até à sua morte, ocorrida cinco anos após a doação, a 12 de maio de 1490. A estada da Infanta chamou a atenção para a vila e favoreceu o seu desenvolvimento.
Por esta altura a vila já se estendia para fora das muralhas: na margem norte do canal surge a chamada Vila Nova, onde se fixava a classe marítima e a burguesia, gente dedicada às atividades marítimas, mercantis e piscatórias – os cagaréus.
A sul da porta da Vila formava-se outro aglomerado habitacional, constituído das pessoas que se ocupavam da cultura das quintas e dos campos – os ceboleiros - era o Cimo de Vila.
A ocidente, surgiu ainda um outro bairro, nascido junto de uma represa de águas paradas e barrentas, ao qual foi talvez dado, por razão da vizinhança do pântano, o nome de Alavô ou Alabó – o Albói dos nossos dias.
A zona muralhada, era a tradicional e a nobre.
Século XVI
1515 | 4 de agosto é a data do foral concedido por D. Manuel I à vila de Aveiro, que consta do Livro de Leituras Novas de Forais de Estremadura.
Século XVIII
1759 | D. José I eleva Aveiro a cidade.
1774 | A pedido de D. José I, o Papa Clemente XIV instituiu uma nova diocese com sede em Aveiro.
Século XIX
A cidade vai ocupar a linha da frente das lutas liberais com personalidades como José Estêvão Coelho de Magalhães a destacarem-se pela sua atividade. Este parlamentar desempenhou ainda um papel determinante no que respeita à fixação da atual barra e no desenvolvimento dos transportes, sobretudo, a passagem da linha de caminho de ferro Lisboa-Porto.
1808 | 3 de abril, abertura artificial da Barra de Aveiro por Reinaldo Oudinot e Luís Gomes Carvalho
1828 | Mártires da Liberdade – participação de aveirenses na Revolta do Porto em defesa do Liberalismo tendo sido mortos em 1929. Em 1866 tem lugar a trasladação das suas cabeças para o Cemitério Central.
1835 | Reorganização administrativa da Cidade em duas paróquias: Glória e Vera Cruz.
1836 | Extinção dos concelhos de Esgueira e de Aradas e sua anexação ao concelho de Aveiro.
1849 | Criação da freguesia de Santo António de Oliveirinha, desanexada do Concelho de Eixo.
1853 | Extinção do Concelho de Eixo e sua anexação ao concelho de Aveiro.
1855 | Lugar de São Jacinto é anexado à Freguesia da Vera Cruz.
1864 | Inauguração da estação de caminhos de ferro de Aveiro.
1882 | Extinção da Diocese de Aveiro pelo Papa Leão XIII.
Século XX
1914 | Abertura da Linha férrea do Vale do Vouga.
1918 | Instalação da base de hidroaviões em São Jacinto e início de construção da Avenida Central, atual Avenida Dr. Lourenço Peixinho. A obra fica concluída na década de Trinta.
1938 | Restauração da Diocese de Aveiro instalando-se a Sé na Igreja do Antigo Convento dominicano de Nossa Senhora da Misericórdia e tendo D. João Evangelista Lima Vidal como primeiro Bispo.
1955 | Criação da Freguesia de São Jacinto.
1959 | Comemorações do Milenário de Aveiro.
1965 | Princesa Santa Joana constituída oficialmente como padroeira da Cidade e da Diocese de Aveiro.
1973 | Congresso da Oposição Democrática.
1978 | 12 de Maio instituído como Dia do Município.
1984 | Criação da Freguesia de Santa Joana.
1985 | Criação da Freguesia de Nossa Senhora de Fátima.
Século XXI
2016 | Implementação do PEDUCA.
2021 | Candidatura de Aveiro a capital Europeia da Cultura.